sexta-feira, 23 de maio de 2008

Eu conheço o verdadeiro amor

O amor é um sentimento que te rouba a alma.

Que empresta de você todos os seus desejos e todos os seus sonhos para devolvê-los depois pela metade.

Transforma você em compartilhamento, em doação. O amor não soma. Ele divide. Ele te rouba. Te ausenta de você.

O amor é uma bifurcação. Ele desvia. Ele engana. Ele te encanta.

Ele prepara armadilhas. Transgride. Transforma. Ele derruba. Ele levanta.

Para o amor não há fronteiras, linhas, divisórias, muros. Ele salta. Empurra. Domina.

Ninguém pode escapar do amor quando ele chega. Mas ele pode matar você. Ou te fazer se sentir feliz.

O amor é uma espécie de sonho. Ou uma espécie de pesadelo.

Ele é doce e adoece. Ele brinca com você. Ele te faz chorar.

Mas ele traz grandes alegrias e alguma serenidade.

O amor é eterno. Inquieto. Ele não te deixa fugir. Nem esquecer.

O que há em nós quando encontramos o verdadeiro amor?

Um privilégio.

O verdadeiro amor é um privilégio.

Ele te esmaga. Te amordaça. Faz você doer. De alegria. Tristeza. Dúvida. Incerteza.

O amor é uma eternidade que faz a alma doer, para poucos saberem o que é a existência.

O verdadeiro amor é para poucos.............

Sobre o amor

O amor é uma eternidade que faz a alma doer para poucos descobrirem o que é a existência.

Um eterno amor e um piano

Minha amargura vem da amargura dos poetas
minha felicidade das minhas crianças
de meus amores um só amor que me mata
como eu te amo
amor de minha vida

da crueza das palavras mal ditas
um silêncio profundo se entrelaça
numa garganta que só quer te bendizer
porque a ti eu amo tanto
e a ti pra sempre amarei

como eu te amo
amor da minha vida

Sei do teu amor por mim
e sei que é único
e sei que só a morte vai explicar
sua grandeza infinita

para morrer basta parar de respirar
meu ar em ti não vai faltar
e o pulsar sem fim
de tudo que há em mim
há de vingar a minha ausência

e de tudo só meu amor por ti
há de sobrar
a explanar um céu de eterno amor
que de outras vidas este amor vindou
e a outras terras deslizará

não entendo um amor tão grande assim
minha vida se modificou por ti
tua presença em mim frutificou
e o nosso amor jamais vai acabar

minha garganta pede por te bendizer
de um amor por ti que tive
e tenho e terei para sempre
apesar do meu calar profundo
porque a ti eu amo tanto
e a ti sempre amarei

como eu te amo
amor da minha vida
que nem a minha morte há de levar

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Vingança de mim

Vingo-me ao entrar no seu eu profundo

e enraizar minha audácia no seu íntimo

Minha vitória há de haver em sua perda

Do meu eu profundo digo que sei

não foi fácil me apartar das provas

daquele seu devaneio

Mas venci por me virar


Da vingança tive que beber todo o veneno

e experimentar toda a sua glória de prazer

e enfrentar todo o frio do enfrentamento

e todo o faz-de-conta tive que vencer

mas meu acreditar em mim venceu

E eu cresci...

Sobre a vingança

Vingo-me ao me dirigir ao seu eu profundo
e enraizar-me vitoriosa no seu íntimo.
A presença da minha audácia há de haver em sua perda.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Baile do Zé

Num estreitamento de relações, eu e o Bourbon Street, uma das mais charmosas casas de Blues de São Paulo, estamos vivenciando um caso de amor.
Apesar de me achar um tanto quanto suspeita pra falar, saí de lá na noite de ontem, desfeita e refeita.
No palco, um amigo com seu amigo: o carioca Zé Ricardo e o americano Victor Brooks abrilhantaram um maravilhoso baile de soul and blues and samba and xote, com repertório que passeou, entre Luiz Gonzaga e Jackson Five e toda uma gama de sucessos dançantes que fizeram da noite uma gostosa balada romântica dos anos 70.
Sobre Victor, o comentário se dispensa, ele está entre os mais brilhantes da "soul music" internacional!
Sua voz cadenciada com balanço e repertório faz com que o show evolua em perfeita harmonia. O casamento com Zé Ricardo é perfeito. Amigos há muitos anos, compartilhando arranjos, cantando ora em português , ora em inglês, os dois dão um baile no baile, com um show despretencioso onde se colocam na posição de intérpretes daquilo que gostam.
De presente, os dois descem do palco, cantam e dançam no meio do público, o que faz da festa, literalmente "de bem com a vida, de rosto colado, abraçando apertado, que delícia viver!"
Com intimidade, os músicos da banda mantém a dinâmica do show com precisão, o que garante o seu pulsar do começo ao fim.
Não bastando, contamos com a participação de Lica Cecato, que também está de bem com a vida, e finaliza dois Cds de uma só vez, cheios de feras e surpresas e que deverão ser lançados no segundo semestre.

Sobre o Zé eu nem preciso dizer nada. Ele bem sabe o quanto querido ele é e o quanto todos nós aqui de casa curtímos e respeitamos o seu trabalho. Passa para o âmbito da vida pessoal, passa para as coisas do coração!

Beijo pra Reka e Tom!