sexta-feira, 23 de maio de 2008

Um eterno amor e um piano

Minha amargura vem da amargura dos poetas
minha felicidade das minhas crianças
de meus amores um só amor que me mata
como eu te amo
amor de minha vida

da crueza das palavras mal ditas
um silêncio profundo se entrelaça
numa garganta que só quer te bendizer
porque a ti eu amo tanto
e a ti pra sempre amarei

como eu te amo
amor da minha vida

Sei do teu amor por mim
e sei que é único
e sei que só a morte vai explicar
sua grandeza infinita

para morrer basta parar de respirar
meu ar em ti não vai faltar
e o pulsar sem fim
de tudo que há em mim
há de vingar a minha ausência

e de tudo só meu amor por ti
há de sobrar
a explanar um céu de eterno amor
que de outras vidas este amor vindou
e a outras terras deslizará

não entendo um amor tão grande assim
minha vida se modificou por ti
tua presença em mim frutificou
e o nosso amor jamais vai acabar

minha garganta pede por te bendizer
de um amor por ti que tive
e tenho e terei para sempre
apesar do meu calar profundo
porque a ti eu amo tanto
e a ti sempre amarei

como eu te amo
amor da minha vida
que nem a minha morte há de levar

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